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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

FIRE OF GROUND



Durante fim de semana prolongado numa grande cidade americana de perfil que aceita todas as etnias, senti sinais de fraqueza e busquei um restaurante brasileiro.
 
 
 

Na busca eletrônica, via Trip Advisor, eu pude identificar restaurante até britânico, inglês, Timor Leste... vários africanos, mas não brazucas (pior expressão que já inventaram).

Apesar da adoração idiótica por chefes blefes e outros magos da cozinha (ou magas) que adoram não pagar um boleto (“culpa do financeiro, eu comando a cozinha”, dizem), o Brasil não é nem rodapé na gastronomia mundial (nem nas bebidas, aviação, ciência, música, literatura, poetas, pintores, cultura.....).

Aceita que dói menos......

A comida típica de cada país ou região geralmente tem suas origens na gastronomia campesina, rural e em épocas em que comida era escassa e cara.

 Onde hoje são Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Portugal, Espanha, Grécia e a Europa do leste... cada qual se virava como podia e, o que era possível fazer,  se tornou identidade nacional tempos depois.

Quando “Deus” permitia havia colheita e celebração...
 

A comida brazuca (vai Brasil-sil!) de 1600, 1700, 1800 era tão sem graça que, ainda, mal respira por aparelhos na forma de charque, feijão tropeiro, e alguma farinha de puba, mandioca ou milho em cima de qualquer coisa.

Desesperados por algo melhor, os indios comeram o bispo Sardinha.

Predestinado.
 

Acredito que contra fatos e resultados testados no tempo restam poucos argumentos teimosos.

Fosse a gastronomia brasileira tão boa, assim, haveria um restaurante em cada esquina no mundo.

Feijoada? Peixe no tucupi? Vatapá? Barreado?

Já teriam reproduzido e espalhado a receita... assim como o fazem com comida chamada de italiana, espanhola, thai, japinha, mexicana, chinesa, alemã, francesa, indiana, koreana, peruana...

 Note que não menciono nada canadense ou americano.

 Mas ao menos fazem bem comida dos “outros”.

O silvícola presunçoso acredita que o bauru foi inventado no brasil.

 Como se pão, roast beef, queijo e tomate não existissem antes.

Usam óleo de soja nas frituras e comidas, “vinagre” em saladas, queijo de isopor, apresuntado, verduras de folhas cansadas e mais duras que a embreagem do caminhão (sem cobertura ou refrigeração) da Bahia a SP.

 Eu nunca vi caminhão Mercedes caindo aos pedaços transportando vegetais ou frutas na Europa ou USA/Canada.

Copiamos as coisas erradas dos outros (filme pornô, cortar fila, arrastão, por exemplo) enquanto nosso complexo de superioridade não permite que façamos uma revolução para melhor.

Se o consumidor boicotar o que chamam de comida que é servida, o restaurante irá pressionar o Cidão no CEASA que irá pressionar o Tonhão do caminhão que dirá ao Romildo, no sítio, que ele precisa melhorar a qualidade dos vegetais e/ou frutas.
 

A produção de frutas, legumes e vegetais, de alta qualidade, não é segredo militar, assim como o transporte e armazenagem.

O restaurante de comida brasileira onde comi mal?

 Fire of Ground.

Horrível.
 

 Se me pagarem o salário, eu conto como foi... Continua (?)

Bonzo

10 comentários:

  1. O salário já foi depositado em sua conta na Venezuela

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  2. Emerson Ramos Cassiano16 de novembro de 2017 às 06:39

    sim continua.

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  3. Se fosse uma redação do Enem, o amigo iria tirar zero.

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    Respostas
    1. Pelo andar da carrocinha por ai, eu seria qualificado como daqueles que mudam de calçada ... ah vao se ferrar. Esse povo é muito chato.

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  4. Também comi muito mal em dos fure of ground @ Orlando, especificamente... um lixo, aliás. No entanto, hoje a rede pertence a um grupa norte-americano. Claro, não é uma desculpa ou vai contra ao texto acima, até porque tal grupo deve ter feito "doutorado" no Brasil...

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  5. Não adianta Dionísio, isso é genética !!


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  6. Uma vez comentei a mesma coisa, que nossa gastronomia é irrelevante no mundo, na hora fui acusado de "complexo de viralatas". Aí uma pessoa bradou: Temos chefs premiados e alguns com estrela Michelin. Pelamor...Num país continental com quase 200 milhões de pessoas como não haveria algumas parcas Michelins? Mas a quantidade é ridícula!

    Outra coisa não abordada é o preço de se comer bem no Brasil. Um restaurante de qualidade internacional no Brasil (existem, mas são poucos) são uma fortuna. Muito mais caro que seus pares internacionais, muito!

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  7. Esse post me lembrou um pouco das críticas do Júlio Bernardo, o famigerado JB (http://edificiotristeza.com e antigamente http://botecodojb.blogspot.com.br)

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  8. Bonzo, olha aí mais uma culinária que não tem nada de mais e acham que tem de ter:

    http://cozinhabruta.blogfolha.uol.com.br/2017/11/20/a-falta-de-restaurantes-africanos-escancara-nosso-racismo/?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=twfolha

    e tem as imbecilidades à parte, como ligar isso ao racismo...

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