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terça-feira, 18 de abril de 2017

O CARTEIRO


O título da matéria deveria ser outro: "Vim, Vi e...... Não deu".

Havia prometido que tentaria descobrir uma maneira segura para enviar, aos interessados do Brasil, garrafas com preços mais humanos.

 No segundo dia, após minha chegada, visitei algumas vinícolas no Piemonte, fiz pesquisa de preços e fui me informar qual a maneira mais segura para o despacho das garrafas.
 
 

No terceiro dia desisti da idéia.

Todos os lojistas que consultei foram unânimes: O Brasil é o mercado mais difícil e complicado para se enviar vinhos.
 
 

A única maneira de obter algum sucesso (perto de 90%) é despachar duas garrafas de 750 ml, ou uma Magnum, de cada vez pelo correio e sempre com CPF diferentes.

Se a quantidade for maior (4 ou 6 garrafas) a probabilidade da receita apreender o vinho é altíssima.

No silêncio do carro, que rodava pela estrada que me levaria à Ligúria, fiz algumas contas: "Se tiver um total de 120 encomendas vou passar dias e dias resolvendo o despacho: 60 embalagens, escrever em cada caixa, nome, CPF, endereço, CEP do destinatário, enfrentar 30 vezes fila no correio e rezar para meu saco não estourar. Pior: Se tiver que enviar 6 garrafas, para o mesmo CPF, o despacho total deverá se efetuado com alguns dias de intervalo para não tipificar "contrabando". Difícil, muito difícil! Vou passar meus últimos anos de minha vida fazendo pacotes e visitando o correio."
 
 

Infelizmente o Brasil criou uma reserva de mercado, para as vinícolas nacionais e importadoras, que dificulta, sobremaneira, o ingresso de vinhos importados.

Enquanto o mundo está preocupado com bombas nas malas o Brasil fiscaliza, com rigor, garrafas de vinho....
 

Decisão final: Não vou perder meu tempo comprando , armazenando, embalando e enviando 2 garrafas, de cada vez, para os amigos no Brasil.

Uma dica: Quem tiver parente ou amigo, na Europa, poderá adotar o mesmo processo para "importar" as garrafas sem problemas.

Mais uma coisa: O preço do frete (2 garrafas), pelo correio, é de 40-50 Euros.

Bacco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5 comentários:

  1. Eu bemmmm que te avisei .... nao adianta .... esse pais nao muda...
    Mas mudando de assunto,tenho que mais uma vez dar a mao a palmatoria e asgradecer tbm por vc ter me apresentado esse maravilhoso vino bianco , que se nao for o melhor da bota esta entre os top 5 que ja bebi da italia ...
    Lendo site lembrei de vc imediatamente!!!
    http://www.vinoalvino.org/blog/2017/03/cucina-cereda-e-colli-tortonesi-timorasso-di-mariotto-accoppiata-vincente.html
    FURFO

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  2. Realmente o Timorasso do Mariotto é soberbo, mas o Claudio foi mordido pela mosca gaúcha da predação: Aumentou muito seus preços.

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  3. Bacco, estou indo na próxima terça para Itália, mais especificamente uns dias na Toscana p/ depois subir para Vienna. Pesquisei no Blog todo com as palavras chaves Toscana e Chianti na busca daqueles "comunes" italianas pequenas, bonitas com Eno gastronomia de qualidade sem levar uma facada nos rins. Separei aqui o Caffe'Dei Costanti em Arezzo, o Boccon Di Vino em Montalcino, visitar Montechielli. As outras cidadezinhas que vi referência no blog sai mais afastadas p/ norte e próximas ao mar. Teria alguma outra sugestão para as redondezas de Firenze ou outro lugar assim próximo a Bologna para sugerir? Não queria te incomodar com isso, só se tiver alguma indicação de cabeça que seja fácil. Abraço!

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  4. Ok , algumas dicas: O Boccon Di Vino ainda é valido ,mas pesquise melhor no site que encontrará mais. Não é "Montechielli" ,é Monticchiello. Não deixe de visitar Montepulciano, Pienza, San Quirico D'Orcia, Radicofani. Se tiver tempo boas opções: Bolgheri, Massa Marittima, San Giminiano, Volterra.Mais para o sul: Pitigliano, Sovana e arredores.

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